O SEGURO DA SUA CASA É IMPORTANTE



J. J. CORRETORA - SEGURO RESIDENCIAL

SEGURO RESIDÊNCIA, PORQUE CONTRATAR?

Entenda o papel das corretoras de seguros e a importância de uma boa  escolha - Gente Seguradora

 

Como funciona o seguro residencial? 

seguro residencial básico sempre irá cobrir o imóvel em caso de incêndio, queda de raio ou explosões, de acordo com o Idec. Ele será calculado a partir do valor do apartamento ou casa e de uma estimativa de custo dos bens que o integram. A partir do seguro básico, porém, é possível solicitar outras coberturas — que serão cobradas à parte. Entre elas, as mais comuns são contra danos elétricos, roubo, vendaval e responsabilidade civil.

A responsabilidade civil refere-se a algo que estava sob sua responsabilidade e prejudicou um terceiro. "Se seu cachorro escapa da casa e machuca alguém, se uma planta cai da sua varanda e acerta uma pessoa, ou se a reforma que você realizou no seu apartamento afetou a casa do vizinho", diz Federico Salazar, da Caixa Seguradora, são exemplos de situações que podem ter cobertura por responsabilidade civil. Algumas empresas também oferecem seguro contra enchentes. Ele é calculado de acordo com a região do imóvel. 

Junto ao seguro, o cliente pode escolher também contratar assistências 24 horas. Em muitas companhias, elas podem vir de graça, dependendo do seguro escolhido. As assistências contemplam serviços de chaveiro, encanador e eletricista, entre outros. 

O que um seguro residencial não costuma cobrir? 

A lista de cobertura de um seguro varia de acordo com a empresa. É importante atentar-se ao que está descrito no contrato assinado, para não passar pela surpresa, por exemplo, de ter a casa roubada e o seguro só cobrir casos de incêndio. A recomendação para não levar sustos é ler o tópico "riscos excluídos", no Manual do Segurado. "No momento da contratação, é importante estar atento às exclusões. Algumas das mais comuns são: falhas na construção, furtos sem vestígio de arrombamento e defeitos preexistentes", diz Arnaldo Bechara, diretor de precificação da Tokio Marine Seguradora. 

Quais são as principais obrigações da seguradora?

No seguro residencial, o valor das indenizações está limitado ao valor contratado em cada cobertura. Por exemplo, se o cliente contrata cobertura de R$ 300 mil para incêndio, a indenização será de no máximo de R$ 300 mil, mesmo que o prejuízo seja maior.

A seguradora tem a obrigação de cobrir tudo o que estiver no contrato. Justamente por isso é tão importante a atenção do consumidor na leitura da apólice do seguro. 

Quais os principais cuidados que o consumidor deve ter na hora de contratar um seguro residencial? 

Antes de assinar qualquer contrato, é preciso escolher com cuidado a seguradora. "Faça pesquisas. Veja o nível de reclamações dos consumidores contra a empresa. Confira se ela tem uma boa marca e se está funcionando bem. Tudo isso é importante para aumentar as chances de ela cumprir aquilo que vende", diz Salazar, da Caixa Seguradora. 

Já o Idec recomenda que o consumidor atente-se ao questionário de avaliação de riscos (uma série de perguntas feitas pela seguradora). A companhia usará o documento como base para calcular o valor do seguro. É preciso ser absolutamente honesto nas respostas, pois se houver informações erradas a empresa pode deixar de pagar o seguro em caso de sinistro.  

Por fim, o preço. Não deixe se guiar apenas pelo custo mais baixo. É preciso garantir que você conseguirá receber aquilo que contratou em caso de necessidade. "Avalie bem as características do produto em critérios como: bens não garantidos pelo seguro, franquias aplicadas em caso de sinistro e benefícios agregados ao produto, como sorteios e assistência 24 horas", diz Arnaldo Bechara, da Tokio Marine.

O que fazer em caso de sinistro?

Em caso de sinistro, ou seja, um evento que causou algum dano, perda ou prejuízo sobre aquilo que foi contratado (incêndio ou roubo, por exemplo), a recomendação é avisar imediatamente a seguradora. Além disso, é preciso informá-la sobre qualquer modificação realizada pelo morador após a ocorrência do sinistro. "Não troque a chave da casa, caso tenha sofrido um roubo por arrombamento antes de o funcionário da seguradora chegar. Se fizer isso, já terá eliminada uma das provas de que você foi roubado e poderá começar uma discussão sobre se o sinistro de fato ocorreu", afirma Bechara, da Tokio Marine.

Em caso de vendaval, por exemplo, supondo que o telhado da casa tenha sido danificado e seja preciso removê-lo, só o faça depois de avisar a seguradora. Geralmente, ela dará as orientações necessárias e você terá a uma prova de que o destelhamento foi causado pelo vendaval. 

 

Como funcionam as franquias aplicadas em caso de sinistro? 

As franquias devem ser especificadas na apólice de seguro (este é um dado obrigatório). Elas geralmente correspondem a um percentual dos prejuízos e têm um valor mínimo.

Não existe cobrança de franquia quando a cobertura do seguro residencial é a básica, aquela que cobre apenas incêndio, queda de raio e explosão. Nos demais casos, é preciso ficar atento ao contrato. Confira abaixo um exemplo da Caixa Seguradora: 

Cobertura AdicionalFranquia Danos Elétricos10% do valor do sinistro com mínimo de R$ 200Furto, Extorsão e RouboNão háRoubo e Furto de Equipamentos PortáteisNão háImpacto de Veículos Terrestres e Queda de Aeronaves10% do valor do sinistro com mínimo de R$ 200Perda ou Pagamento de AluguelNão háQuebra de Vidros, Espelhos e Mármores10% do valor do sinistro com mínimo de R$ 70Responsabilidade Civil FamiliarNão háTumultos, Greves e Lock-OutNão háVendaval, Furacão, Ciclone, Tornado, Granizo e Fumaça10% do valor do sinistro com mínimo de R$ 300Fonte: Caixa Seguradora

Quanto custa um seguro residencial? 

É comum os brasileiros compararem o preço do seguro de um carro ao de um imóvel, segundo Salazar e Bechara. Na maioria dos casos, o residencial sai até mais barato. "Um seguro de um carro de R$ 30 mil custa, em média, R$ 1,5 mil por ano. Numa casa de R$ 300 mil, há quem pense que pagará R$ 15 mil ao ano. Não é verdade. Pagará, em média, R$ 400".

O valor do seguro dependerá da região onde a pessoa mora e da cobertura que solicitou. No sul de Minas Gerais, por exemplo, existe maior risco de vendaval. Já no Rio de Janeiro, maior incidência de roubos a residências. Esses fatores influenciarão o valor do seguro. Além disso, moradores de uma área com risco de alagamento também pagam mais caro. "Por configurar uma área de risco, o seguro acaba sendo mais caro ou, para ficar mais barato, a indenização é muito baixa. De modo que, se ocorrer alguma catástrofe, o valor não será suficiente para cobrir as despesas", alerta o Idec.